domingo, 18 de julho de 2010

AVISO

Comunico que a partir do próximo módulo (19/07) as aulas do Curso de pós graduação terão início às 18h30min, motivo pelo qual, as salas de aulas estarão ocupadas até 18h pelos alunos do Colégio da Polícia que sairão neste horário todos os dias.

Att,

Waldenize Santana

9246-8913/ 8109-9368/ 9987-9599

terça-feira, 13 de julho de 2010

Qual o Papel da Universidade?

Boa tarde amigos,

Agora que temos uma ferramenta para exposição de ideias, deixo uma mensagem para reflexão, que fiz há alguns meses atrás:




" O debate a respeito das questões ambientais e da sustentabilidade invadiu fronteiras até então inimagináveis para os idealizadores da tão famosa Estocolmo 72, reunião organizada pela UNCED que abriu caminhos para as discussões na temática ambiental, assim como apresentou alguns mecanismos aplicáveis a diversos segmentos.


A ECO 92, no Rio de Janeiro, por sua vez, trouxe a tona algumas limitações aos modelos apresentados na reunião anterior, contudo, apresentou maior interesse dos diversos segmentos da sociedade civil em um âmbito global. Naquela ocasião, vale ressaltar, a presença da Universidade já organizada e preocupada com a temática as medidas adotadas no intuito de legitimar a mesma como agente de mudanças.

Um novo foco fora criado. A Educação ambiental foi apontada como parte vital na tentativa de se chegar ao suposto desenvolvimento sustentável, pois se atingiria a participação popular em questões ambientais. Nesse sentido, a Professora Maria Elisabeth Pereira Kraemer, em um documento intitulado A Universidade do século XXI Rumo ao Desenvolvimento Sustentável, revelou a importância da Academia como meio difusor de uma postura ambiental mais correta, a partir da premissa de que os trabalhos desenvolvidos dentro das IES's tem um efeito multiplicador, com isso, cada indivíduo, convencido de boas ideias influencia o conjunto, a sociedade e assim por diante.

De fato, a Profª chegou a um entendimento muito pertinente, que ,porém, nos remonta a algumas discussões um tanto polêmicas. O primeiro ponto é a metodologia para incutir um pensamento ecológico ideal, sobretudo para crianças da educação básica. A metodologia é simples e direta: o certo é isso! Você não deve fazer isso! E para-se por ai. Além de repressora, a forma pela qual tenta-se impor nos futuros gestores dos nossos recursos é muito mais moralista que propriamente filosófica, como aponta a autora. Segundo Kraemer, “o desenvolvimento sustentável deve introduzir uma dimensão ética e política que considera o desenvolvimento como um processo de mudança social”. Ainda no texto, a autora apresenta o pensamento de Morin (2003) a respeito de programas educativos “Programas esses que, devem ser colocados no centro das preocupações sobre a formação de jovens, futuros cidadãos”. Se a educação ambiental, fosse efetivamente, aplicada para a formação de cidadãos talvez deveríamos ficar um pouco mais tranquilos, contudo, tornar uma criança um mero reprodutor de práticas nem sempre comprovadas eficientes pela ciência, não parece muito eficiente.

O segundo ponto assemelha-se com o primeiro por envolver as práticas ambientais. A autora trabalha um outro ponto interessante ainda a respeito de programas educativos. Trata-se do que ela chama de Aprendizagem por projetos. De acordo com a mesma, a prática consiste em facilitar as experiências de aprendizagem ao envolver alunos em projetos complexos e contemporâneos, através dos quais eles desenvolvam e apliquem habilidades e conhecimento. Pois bem, para tanto vale uma discussão: os professores estão capacitados,conscientes ou comprometidos com a formação desses cidadãos? O aparato governamental está preparado para suportar essa demanda social?


No dia 16 de março de 2010, durante uma aula/debate, minha turma estava discutindo opiniões a respeito destas questões, inclusive em cima do texto supracitado anteriormente. Duas coisas me chamaram muita atenção. A primeira em cima do modelo apresentado pelo texto a respeito da universidade como instrumento retroalimentador. Durante esses quase 4 anos anos dentro da academia (pouco tempo é claro!) o que pude observar foi uma certa agitação por parte dos discentes em promover debates, seminários e congressos para debater o tema, contudo, essas reuniões eram sobrecarregadas de parcialidade e opiniões político-partidárias ou idealistas, sem nenhuma ou muito pouca base científica. A consequencia disso é inércia ou pouca evolução das supostas práticas ambientais corretas que supostamente é difundida para a sociedade.


O outro ponto e, para mim, o mais preocupante, reside na falta de definições ou consenso em questões primárias. O próprio conceito de sustentabilidade é apresentado de formas bastante variada por diversos autores. Sendo assim, fica a pergunta: como é que a academia pode dar legitimidade a práticas ambientais saudáveis ou realizar pesquisas que reduzam ou compensem os danos ambientais haja vista a discricionalidade com que tratam o assunto?
Torcemos e façamos alguma coisa para mudar este paradigma. É nosso papel contribuir para o futuro da humanidade não só mobilizando massas, mas para a construção do pensamento, que por sua vez, deve ser amparado pela ciência, afinal, o que levou o homem ao nível intelectual que estamos hoje não foi o contingente a sua disposição e sim as tecnologias que ele desenvolveu."


Ricardo Pessoa

segunda-feira, 7 de junho de 2010

pré projeto de pesquisa

PROJETO DE PESQUISA
 projeto de pesquisa é o planejamento de uma pesquisa, ou seja, a definição dos caminhos para abordar uma certa realidade. Deve oferecer respostas do tipo: O que pesquisar? Por que pesquisar? (Justificativa) Para que pesquisar? (Objetivos) Como pesquisar? (Metodologia) Quando pesquisar? (Cronograma) Por quem?
A pesquisa científica precisa ser bem planejada. O planejamento não assegurará, por si só, o sucesso da monografia, mas, com certeza, é um bom caminho para uma monografia de qualidade.

Entende-se por planejamento da pesquisa a previsão racional de um evento, atividade, comportamento ou objeto que se pretende realizar a partir da perspectiva científica do pesquisador. Como previsão, deve ser entendida a explicitação do caráter antecipatório de ações e, como tal, atender a uma racionalidade informada pela perspectiva teórico-metodológica da relação entre o sujeito e o objeto da pesquisa. A racionalidade deve-se manifestar através da vinculação estrutural entre o campo teórico e a realidade a ser pesquisada, além de atender ao critério da coerência interna. Mais ainda, deve prever rotinas de pesquisa que tornem possível atingir-se os objetivos definidos, de tal forma que se consigam os melhores resultados com menor custo (BARRETO; HONORATO, 1998, p. 59).

Segundo Minayo (1999), ao elaborar um projeto de pesquisa, o pesquisador estará lidando com, no mínimo, três dimensões:

- Técnica: regras científicas para a construção do projeto;

- Ideológica: relaciona-se às escolhas do pesquisador, sempre tendo em vista o momento histórico;

- Científica: ultrapassa o senso comum através do método científico.



1 DEFINIÇÃO DO ASSUNTO



1.1 Tema



A escolha de um tema representa uma delimitação de um campo de estudo no interior de uma grande área de conhecimento, sobre o qual se pretende debruçar. É necessário construir um objeto de pesquisa, ou seja, selecionar uma fração da realidade a partir do referencial teórico-metodológico escolhido (BARRETO; HONORATO, 1998, p. 62).

É fundamental que o tema esteja vinculado a uma área de conhecimento com a qual a pessoa já tenha alguma intimidade intelectual, sobre a qual já tenha alguma leitura específica e que, de alguma forma, esteja vinculada à carreira profissional que esteja planejando para um futuro próximo (BARRETO; HONORATO, 1998, p. 62).

O tema de pesquisa é, na verdade, uma área de interesse a ser abordada. É uma primeira delimitação, ainda ampla.



Exemplos:

- Sigilo bancário (OLIVEIRA, 2002, p. 214).

- Eutanásia (OLIVEIRA, 2002, p. 169).

- Violência urbana (OLIVEIRA, 2002, p. 169).

- Assédio moral

- A ordem jurídica comunitária no Mercosul, possibilidades de constituição e eficácia (VENTURA, 2002, p. 73).

- As comissões de conciliação prévia como meio alternativo à jurisdição estatal para a solução dos conflitos trabalhistas (SANTOS, 2002).



1.2 Delimitação do tema



Delimitar é indicar a abrangência do estudo, estabelecendo os limites extencionais e conceituais do tema. Enquanto princípio de logicidade, é importante salientar que, quanto maior a extensão conceitual, menor a compreensão conceitual e, inversamente, quanto menor a extensão conceitual, maior a compreensão conceitual. Para que fique clara e precisa a extensão conceitual do assunto, é importante situá-lo em sua respectiva área de conhecimento, possibilitando, assim, que se visualize a especificidade do objeto no contexto de sua área temática (LEONEL, 2002).

Quando alguém diz que deseja estudar a questão da violência conjugal ou a prostituição masculina, está se referindo ao assunto de seu interesse. Contudo, é necessário para a realização de uma pesquisa um recorte mais “concreto”, mais preciso do assunto (MINAYO, 1999).

Ventura (2002) oferece um exemplo de como pode proceder-se para delimitar um tema:

Tema: O tratamento jurídico da instrumentalização controlada do corpo humano.

Possíveis delimitações: a) As conseqüências jurídicas do tratamento do direito ao corpo como direito pessoal ou como direito de propriedade; ou

b) O exercício individual da liberdade sobre o corpo contraposto ao interesse público; ou

c) A legislação brasileira sobre as práticas biomédicas relacionadas a órgãos e genomas humanos.



Outros exemplos :

- Quando o sigilo bancário deve ser quebrado (OLIVEIRA, 2002).

- A influência do desarmamento da população para a melhoria dos índices de violência urbana em Florianópolis-SC.

- A ordem jurídica comunitária no Mercosul, possibilidades de constituição e eficácia: um estudo sobre a viabilidade de adoção de um tribunal regional para o julgamento de crimes contra os direitos humanos.

- O novo meio alternativo para a solução dos conflitos trabalhistas instituído pela Lei 9.958/2000, visando demonstrar os benefícios e problemas que a referida lei apresenta, destacando a constitucionalidade e legalidade de seus preceitos, bem como a viabilidade para obter a conciliação (SANTOS, 2002).



2 PROBLEMATIZAÇÃO



A formulação do problema é a continuidade da delimitação da pesquisa, sendo ainda mais específica: indica exatamente qual a dificuldade que se pretende resolver ou responder. É a apresentação da idéia central do trabalho, tendo-se o cuidado de evitar termos equívocos e inexpressivos. É um desenvolvimento da definição clara e exata do assunto a ser desenvolvido.

O pesquisador deve contextualizar de forma sucinta o tema de sua pesquisa. Contextualizar significa abordar o tema de forma a identificar a situação ou o contexto no qual o problema a seguir será inserido. Essa é uma forma de introduzir o leitor no tema em que se encontra o problema, permitindo uma visualização situacional da questão (OLIVEIRA, 2002, p. 169).

A escolha de um problema, para Rudio (apud MINAYO, 1999), merece indagações:

1. Trata-se de um problema original e relevante?

2. Ainda que seja “interessante”, é adequado para mim?

3. Tenho hoje possibilidades reais para executar tal estudo?

4. Existem recursos financeiros para o estudo?

5. Há tempo suficiente para investigar tal questão?

O problema, geralmente, é feito sob a forma de pergunta(s). Assim, torna-se fator primordial que haja possibilidade de responder as perguntas ao longo da pesquisa. Da mesma forma, aconselha-se a não fazer muitas perguntas, para não incorrer no erro de não serem apresentadas as devidas respostas.



Exemplos :

- O direito sobre o corpo é de natureza pessoal ou patrimonial? Caso seja patrimonial, trata-se de propriedade individual ou coletiva? (VENTURA, 2002, p. 74).

- Quais as causas determinantes para o rompimento do sigilo bancário de agentes públicos? (OLIVEIRA, 2002, p. 218).



3 OBJETIVOS



Relaciona-se com a visão global do tema e com os procedimentos práticos.

Indicam o que se pretende conhecer, ou medir, ou provar no decorrer da pesquisa, ou seja, as metas que se deseja alcançar.

Podem ser gerais e específicos. No primeiro caso, indicam uma ação muito ampla e, no segundo, procuram descrever ações pormenorizadas ou aspectos detalhados.

Uma ação individual ou coletiva se materializa através de um verbo. Por isso é importante uma grande precisão na escolha do verbo, escolhendo aquele que rigorosamente exprime a ação que o pesquisador pretende executar (BARRETO; HONORATO, 1998).

Outro critério fundamental na delimitação dos objetivos da pesquisa é a disponibilidade de recursos financeiros e humanos e de tempo para a execução da pesquisa, de tal modo que não se corra o risco de torná-la inviável. É preferível diminuir o recorte da realidade do que se perder em um mundo de informações impossíveis de serem tratadas (BARRETO; HONORATO, 1998).

Objetivo(s) geral(is): indicação do resultado pretendido. Por exemplo: identificar, levantar, descobrir, caracterizar, descrever, traçar, analisar, explicar, etc.

Objetivos específicos: indicação das metas das etapas que levarão à realização dos objetivos gerais. Por exemplo: classificar, aplicar, distinguir, enumerar, exemplificar, selecionar, etc.



Exemplo:

Determinar, com base na doutrina e na jurisprudência atual brasileira, quando o sigilo bancário deve ser quebrado, isto é, em quais circunstâncias pode vir a ocorrer a quebra do sigilo bancário dos agentes públicos, de maneira que, preenchidos os requisitos legais, esta seja efetuada sem o perigo de violar qualquer outra norma da legislação (OLIVEIRA, 2002, p. 232).



4 JUSTIFICATIVA



A justificativa envolve aspectos de ordem teórica, para o avanço da ciência, de ordem pessoal/profissional, de ordem institucional (universidade e empresa) e de ordem social (contribuição para a sociedade).

Deve procurar responder: Qual a relevância da pesquisa? Que motivos a justificam? Quais contribuições para a compreensão, intervenção ou solução que a pesquisa apresentará?

Silva e Menezes (2001, p.31) afirmam que o pesquisador precisa fazer algumas perguntas a si mesmo: o tema é relevante? Por quê? Quais pontos positivos você percebe na abordagem proposta? Que vantagens/benefícios você pressupõe que sua pesquisa irá proporcionar?

Ventura (2002, p. 75) afirma o seguinte: o pesquisador deve destacar a relevância do tema para o direito em geral, para a(s) disciplina(s) à(s) qual(is) se filia e para a sociedade. Finalmente, cabe sublinhar a contribuição teórica que adviria da elucidação do tema e a utilidade que a pesquisa, uma vez concluída, pode vir a ter para o curso, para a disciplina ou para o próprio aluno.

Barral (2003, p. 88-89) oferece alguns itens importantes que podem fazer parte de uma boa justificativa. São eles:

a) Atualidade do tema: inserção do tema no contexto atual.

b) Ineditismo do trabalho: proporcionará mais importância ao assunto.

c) Interesse do autor: vínculo do autor com o tema.

d) Relevância do tema: importância social, jurídica, política, etc.

e) Pertinência do tema: contribuição do tema para o debate jurídico.



5 HIPÓTESE(s)



Hipótese é uma expectativa de resultado a ser encontrada ao longo da pesquisa, categorias ainda não completamente comprovadas empiricamente, ou opiniões vagas oriundas do senso comum que ainda não passaram pelo crivo do exercício científico (BARRETO; HONORATO, 1998).

Sob o ponto de vista operacional, a hipótese deve servir como uma das bases para a definição da metodologia de pesquisa, visto que, ao longo de toda a pesquisa, o pesquisador deverá confirmá-la ou rejeitá-la no todo ou em parte (BARRETO; HONORATO, 1998).

Embora diversos autores de metodologia da pesquisa jurídica recomendem a elaboração de hipóteses de trabalho, há também os que questionam tal procedimento: “No âmbito do projeto de monografia jurídica, essa exigência parece bastante questionável, entre outras razões pelo estágio de conhecimento do tema em que se encontra o aluno e pela natureza controversa do objeto, que torna improvável a ´confirmação´ de uma só hipótese.” (VENTURA, 2002, p. 74).



Exemplo:

- Em todas as constatações de improbidade administrativa o sigilo bancário deve ser quebrado (OLIVEIRA, 2002, p. 219).



6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA



Esta parte fundamenta a pesquisa, é a base de sustentação teórica. Também pode ser chamada de revisão bibliográfica, revisão teórica, fundamentação bibliográfica, estado da arte, revisão de literatura, resenha bibliográfica etc.

Para Silva e Menezes (2001, p.30), nesta fase o pesquisador deverá responder às seguintes questões: quem já escreveu e o que já foi publicado sobre o assunto? Que aspectos já foram abordados? Quais as lacunas existentes na literatura? Pode ser uma revisão teórica, empírica ou histórica.

A fundamentação teórica é importantíssima porque favorecerá a definição de contornos mais precisos da problemática a ser estudada.

De acordo com Barreto e Honorato (1998), considera-se como básica em um projeto de pesquisa uma reflexão breve acerca dos fundamentos teóricos do pesquisador e um balanço crítico da bibliografia diretamente relacionada com a pesquisa, compondo aquilo que comumente é chamado de quadro teórico ou balanço atual das artes.

Neste item o pesquisador deve apresentar ao leitor as teorias principais que se relacionam com o tema da pesquisa. Cabe à revisão da literatura, a definição de termos e de conceitos essenciais para o trabalho.

O que se diz sobre o tema na atualidade, qual o enfoque que está recebendo hoje, quais lacunas ainda existem etc. Aqui também é fundamental a contribuição teórica do autor da pesquisa.



7 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS



Os procedimentos metodológicos respondem: Como? Com quê? Onde?

A metodologia da pesquisa num planejamento deve ser entendida como o conjunto detalhado e seqüencial de métodos e técnicas científicas a serem executados ao longo da pesquisa, de tal modo que se consiga atingir os objetivos inicialmente propostos e, ao mesmo tempo, atender aos critérios de menor custo, maior rapidez, maior eficácia e mais confiabilidade de informação (BARRETO; HONORATO, 1998).

Segundo Ventura (2002, p.76-77), são incontáveis e absolutamente diversas as classificações da metodologia que se pode encontrar na literatura especializada.



7.1 Tipo de pesquisa



7.1.1 Quanto aos objetivos



Segundo Gil (2002), uma pesquisa, tendo em vista seus objetivos, pode ser classificada da seguinte forma:

a) Pesquisa exploratória: Esta pesquisa tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito. Pode envolver levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas experientes no problema pesquisado. Geralmente, assume a forma de pesquisa bibliográfica e estudo de caso.



b) Pesquisa descritiva: Tem como objetivo primordial a descrição das características de determinadas populações ou fenômenos. Uma de suas características está na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados, tais como o questionário e a observação sistemática.

Destacam-se também na pesquisa descritiva aquelas que visam descrever características de grupos (idade, sexo, procedência etc.), como também a descrição de um processo numa organização, o estudo do nível de atendimento de entidades, levantamento de opiniões, atitudes e crenças de uma população, etc.

Também são pesquisas descritivas aqueles que visam descobrir a existência de associações entre variáveis, como, por exemplo, as pesquisas eleitorais que indicam a relação entre o candidato e a escolaridade dos eleitores.



c) Pesquisa explicativa: A preocupação central é identificar os fatores que determinam ou que contribuem para a ocorrência dos fenômenos. É o tipo que mais aprofunda o conhecimento da realidade, porque explica a razão, o porquê das coisas. Por isso, é o tipo mais complexo e delicado.



7.1.2 Quanto aos procedimentos técnicos



Segundo Gil (2002), uma pesquisa, quanto aos seus procedimentos técnicos, pode ser classificada da seguinte forma:

a) Pesquisa bibliográfica: é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Não é aconselhável que textos retirados da Internet constituam o arcabouço teórico do trabalho monográfico.



b) Pesquisa documental: É muito parecida com a bibliográfica. A diferença está na natureza das fontes, pois esta forma vale-se de materiais que não receberam ainda um tratamento analítico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo com os objetos da pesquisa. Além de analisar os documentos de “primeira mão” (documentos de arquivos, igrejas, sindicatos, instituições etc.), existem também aqueles que já foram processados, mas podem receber outras interpretações, como relatórios de empresas, tabelas etc.



c) Pesquisa experimental: quando se determina um objeto de estudo, seleciona-se as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, define-se as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto.



d) Levantamento: é a interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer. Procede-se à solicitação de informações a um grupo significativo de pessoas acerca do problema estudado para, em seguida, mediante análise quantitativa, obterem-se as conclusões correspondentes aos dados coletados.

Quanto o levantamento recolhe informações de todos os integrantes do universo pesquisado, tem-se um censo.



e) Estudo de campo: procura o aprofundamento de uma realidade específica. É basicamente realizada por meio da observação direta das atividades do grupo estudado e de entrevistas com informantes para captar as explicações e interpretações do ocorre naquela realidade.

Para Ventura (2002, p. 79), a pesquisa de campo deve merecer grande atenção, pois devem ser indicados os critérios de escolha da amostragem (das pessoas que serão escolhidas como exemplares de certa situação), a forma pela qual serão coletados os dados e os critérios de análise dos dados obtidos.



f) Estudo de caso: consiste no estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos, de maneira que permita seu amplo e detalhado conhecimento.

Caracterizado por ser um estudo intensivo. É levada em consideração, principalmente, a compreensão, como um todo, do assunto investigado. Todos os aspectos do caso são investigados. Quando o estudo é intensivo podem até aparecer relações que de outra forma não seriam descobertas (FACHIN, 2001, p. 42).



g) Pesquisa-ação: um tipo de pesquisa com base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo (THIOLLENT, 1986, p.14).



7.2 Método



O método, segundo Garcia (1998, p.44), representa um procedimento racional e ordenado (forma de pensar), constituído por instrumentos básicos, que implica utilizar a reflexão e a experimentação, para proceder ao longo do caminho (significado etimológico de método) e alcançar os objetivos preestabelecidos no planejamento da pesquisa (projeto).

Segundo Lakatos e Marconi (1995, p. 106), os métodos podem ser subdivididos em métodos de abordagem e métodos de procedimentos.



7.2.1 Método de abordagem



a) Dedutivo: Parte de teorias e leis mais gerais para a ocorrência de fenômenos particulares.

b) Indutivo: O estudo ou abordagem dos fenômenos caminha para planos cada vez mais abrangentes, indo das constatações mais particulares às leis e teorias mais gerais.

c) Hipotético-dedutivo: que se inicia pela percepção de uma lacuna nos conhecimentos acerca da qual formula hipóteses e, pelo processo dedutivo, testa a ocorrência de fenômenos abrangidos pela hipótese.

d) Dialético: que penetra o mundo dos fenômenos através de sua ação recíproca, da contradição inerente ao fenômeno e da mudança dialética que ocorre na natureza e na sociedade.



7.2.2 Método de procedimento



a) Histórico: Parte do princípio de que as atuais formas de vida e de agir na vida social, as instituições e os costumes têm origem no passado, por isso é importante pesquisar suas raízes para compreender sua natureza e função.

b) Monográfico: Para Lakatos e Marconi (1996, p. 151) é “[...] um estudo sobre um tema específico ou particular de suficiente valor representativo e que obedece a rigorosa metodologia. Investiga determinado assunto não só em profundidade, mas em todos os seus ângulos e aspectos, dependendo dos fins a que se destina”.

c) Comparativo: Consiste em investigar coisas ou fatos e explicá-los segundo suas semelhanças e suas diferenças. Geralmente o método comparativo aborda duas séries de natureza análoga tomadas de meios sociais ou de outra área do saber, a fim de detectar o que é comum a ambos.

Este método é de grande valia e sua aplicação se presta nas diversas áreas das ciências, principalmente nas ciências sociais. Esta utilização deve-se pela possibilidade que o estudo oferece de trabalhar com grandes grupamentos humanos em universos populacionais diferentes e até distanciados pelo espaço geográfico. (FACHIN, 2001, p.37).

d) Etnográfico: Estudo e descrição de um povo, sua língua, raça, religião, cultura...

e) Estatístico: Método que implica em números, percentuais, análises estatísticas, probabilidades. Quase sempre associado à pesquisa quantitativa.

Para Fachin (2001, p. 46), este método se fundamenta nos conjuntos de procedimentos apoiados na teoria da amostragem e, como tal, é indispensável no estudo de certos aspectos da realidade social em que se pretenda medir o grau de correlação entre dois ou mais fenômenos. Para o emprego desse método, necessariamente o pesquisador deve ter conhecimentos das noções básicas de estatística e saber como aplicá-las.

O método estatístico se relaciona com dois termos principais: população e universo.



7.3 Delimitação do Universo a ser pesquisado



Se a pesquisa for de campo e/ou envolver o método estatístico, o tipo de amostragem também precisará ser explicado.

Universo é o conjunto de fenômenos, todos os fatos apresentando uma característica comum, e população como um conjunto de números obtidos, medindo-se ou contando-se certos atributos dos fenômenos ou fatos que compõem um universo.



7.4 Técnicas para coleta de dados



A principal forma de coleta de dados é a leitura (livros, revistas, jornais, sites, CDs etc.), que certamente é utilizada para todos os tipos de pesquisa. Esta técnica também é chamada de pesquisa bibliográfica.

Existem, basicamente, dois tipos de dados:

• Dados secundários: são os dados que já se encontram disponíveis, pois já foram objeto de estudo e análise (livros, teses, CDs, etc.).

• Dados primários: dados que ainda não sofreram estudo e análise. Para coletá-los, pode-se utilizar: questionário fechado, questionário aberto, formulário, entrevista estruturada ou fechada, entrevista semi-estruturada, entrevista aberta ou livre, entrevista de grupo, discussão de grupo, observação dirigida ou estruturada, observação livre, brainstorming, brainwriting, etc.



7.5 Análise e interpretação dos dados



Segundo Rauen (1999, p. 141), é a parte que apresenta os resultados obtidos na pesquisa e analisa-os sob o crivo dos objetivos e/ou das hipóteses. Assim, a apresentação dos dados é a evidência das conclusões e a interpretação consiste no contrabalanço dos dados com a teoria.

Para Triviños (1996, p.161), o processo de análise de conteúdo pode ser feito da seguinte forma: pré-análise (organização do material), descrição analítica dos dados (codificação, classificação, categorização), interpretação referencial (tratamento e reflexão).

O objetivo da análise é sumariar as observações, de forma que estas permitam respostas às perguntas da pesquisa. O objetivo da interpretação é a procura do sentido mais amplo de tais respostas, por sua ligação com outros conhecimentos já obtidos (SELLTIZ et al apud RAUEN, 1999, p. 122).

A interpretação também é um processo de analogia com os estudos assemelhados, de forma que os resultados obtidos são comparados com resultados similares para destacar pontos em comum e pontos de discordância.

Em síntese, é a descrição da forma como serão analisados os dados da pesquisa. Existem duas grandes tendências:

a) se a pesquisa for qualitativa, as respostas podem ser interpretadas global e individualmente;

b) se for quantitativa, provavelmente serão utilizadas tabelas e estatística.



Exemplo:

Como não há dados estatísticos para desenvolver uma representação gráfica, a análise percorrerá os caminhos dos autores, profissionais do Direito e outros pesquisados. Os dados coletivos serão analisados agrupando-os por similaridades e encontrando o que os faz divergentes e comuns (OLIVEIRA, 2002, p. 231).



8 CRONOGRAMA



Tempo necessário para a realização de cada uma das partes propostas da monografia. Deve ser efetuado com muito realismo.

Segue uma sugestão, segundo Santos (2002):



Março Abril Maio Junho

Redação do

capítulo 1 X X X

Redação do

capítulo 2 X X

Redação do

capítulo 3 X X

Introdução

X

Conclusão

X

Revisão do

Conteúdo X X

Revisão

Metodológica X

Revisão

Ortográfica X

Preparação para defesa X

Defesa X



9 PLANO PROVISÓRIO DA MONOGRAFIA



Assim como um sumário, o pesquisador mostrará o provável plano da monografia, contendo as seções primárias (capítulos) e secundárias (subitens).

É necessário coerência com o referencial teórico e metodológico planejado.



10 REFERÊNCIAS



Elenco de fontes citadas para a realização do projeto de pesquisa durante a:

- Metodologia da pesquisa

- Instrumental teórico.



11 REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES



Elenco de fontes consultadas, mas não citadas no projeto.





REFERÊNCIAS



BARRAL, Welber. Metodologia da pesquisa jurídica. 2. ed. Florianópolis: Fundação Boitex, 2003.



BARRETO, Alcyrus Vieira Pinto; HONORATO, Cezar de Freitas. Manual de sobrevivência na selva acadêmica. Rio de Janeiro: Objeto Direto, 1998.



BARROS, Aidil de Jesus Paes de; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Projeto de pesquisa: propostas metodológicas. 8. ed. Petrópolis: Vozes, 1999.



FACHIN, Odília. Fundamentos de metodologia. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2001.

GARCIA, Eduardo Alfonso Cadavid. Manual de sistematização e normalização de documentos técnicos. São Paulo: Atlas, 1998.



GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.



LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas, 1995.



LEONEL, Vilson (Org.). Diretrizes para a elaboração e apresentação da monografia do curso de Direito. Tubarão, 2002.



MÁTTAR NETO, João Augusto. Metodologia científica na era da informática. São Paulo: Saraiva, 2002.



MINAYO, Maria Cecília de Souza et al. (Org.) Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 2. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1994. 80 p.



NUNES, Luiz Antonio Rizzatto. Manual da monografia jurídica. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 1997.



OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Metodologia científica aplicada ao Direito. São Paulo: Thomson, 2002.



RAUEN, Fábio José. Elementos de iniciação à pesquisa. Rio do Sul, SC: Nova Era, 1999.



RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 22. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998.



SANTOS, Rodrigo Mendes dos. As comissões de conciliação prévia como meio alternativo à jurisdição estatal para a solução dos conflitos trabalhistas. 2002. 15 f. Projeto de pesquisa apresentado ao curso de Direito, Universidade do Sul de Santa Catarina, Palhoça, SC.



SILVA, Edna Lúcia da; MENEZES, Estera Muskat. Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação. 3. ed. rev. e atual. Florianópolis: Laboratório de Ensino à Distância da UFSC, 2001.



THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa - ação. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1986.



TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas , 1987.



VENTURA, Deisy. Monografia jurídica. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2002.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

PORTAL EDUCACIONAL

Trabalho apresentado ao Curso de Especialização em Gestão Pública da Universidade do Estado do Amazonas – UEA como requisito para a conclusão do módulo: Gestão e Elaboração de Projetos.
Professor: M.Sc. Adilson Corrêa Alves

INTRODUÇÃO

Com o passar dos tempos, percebe-se o aprimoramento das técnicas, formas de planejamento e elaboração dos projetos, principalmente no âmbito da gestão pública, vindo a reboque de novas legislações, normas e reformulações contínuas vem dando um novo direcionamento ao planejamento público.

Originando-se, de acordo com o dicionário Aurélio, a palavra projeto: “[do latim. projectu, 'lançado para diante'.] “1. Idéia que se forma de executar ou realizar algo, no futuro; plano, intento, desígnio; 2. Empreendimento a ser realizado dentro de determinado esquema; 3. Redação ou esboço preparatório ou provisório de um texto; 4. Esboço ou risco de obra a se realizar; plano; 5. Plano geral de edificação.”

E entendendo que “Gestão” é “o ato de gerir, gerenciar e administrar” pode-se perceber a gestão de projetos como uma administração específica, onde, é importante lembrar que a gestão de projeto tem o seu tempo de execução definido e que contrariamente difere de outras operações e/ou gestões permanentes, exige ações muito específicas, mesmo porque, segue algumas rotinas comuns para o gerenciamento, manutenção, controle de integração, tempo de início e fim, custos, qualidade, recursos humanos, comunicação, riscos e aquisições.



1. Referencial Teórico



Segundo Verzuh, “Todo projeto tem um começo e um fim. Todo projeto gera um produto singular. Os resultados dos projetos podem ser tangíveis ou intangíveis; e que se diferenciam das operações permanentes. Os projetos são todos os trabalhos que fazemos de uma vez.”

Koontz e O’Donnel afirmam: “Gerenciar consiste em executar atividades de tarefas que têm como propósito planejar e controlar atividades de outras pessoas para atingir objetivos que não podem ser alcançados caso as pessoas atuem por conta própria.”

E segundo, o guia PMBOK – Projetc Management Body of Knowledge, conhecido como o “Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento de Projetos” levantado pelo PMI - Project Management Institute assim define o gerenciamento de projetos: “É a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas em projetos com o objetivo de atingir ou até mesmo exceder às necessidades e expectativas dos clientes e demais partes interessadas do projeto.”

A ISO 10006:1997 – International Standards Organization define a gerência de projetos como: “É a aplicação de conhecimentos, habilidades e técnicas na elaboração de atividades relacionadas para atingir um conjunto de objetivos pré-definidos.”

Diante disso, nota-se que para a gestão de projetos é necessário o entendimento de diversas disciplinas de gerenciamento, bem como a escolha do padrão ideal para gerenciar o projeto pretendido, pois, cada projeto apresenta um conjunto de desafios, para os quais são necessários procedimentos formais de gerenciamento. Com isso, entende-se que, o gestor de projeto necessita dominar os ambientes da organização, bem como estar atualizado com o campo de atuação do projeto e ser bem qualificado.



2. Portal Educacional da Secretaria Estadual de Educação - SEDUC



2.1. Missão

Garantir à todos o acesso, permanência e sucesso na educação básica, assegurando gestão democrática e inovação educacional.

2.2. Visão

Seremos uma secretaria de referência pela eficiência e eficácia dos serviços educacionais prestados, pela transparência e compromisso com a gestão pública democrática, e por ações inovadoras, ágeis, integradas e articuladas, visando à formação cidadã do aluno.



2.3. Objetivos

2.3.1. Geral: Elaborar e implantar portal educacional da Secretaria de Estado de Educação do Amazonas.

2.3.2. Específicos:

a. Implantar uma nova cultura de trabalho com o uso de tecnologias em sala de aula;

b. Incentivar o uso do computador, como ferramenta educacional para apoio didático, integrada às ações pedagógicas desenvolvidas na escola;

c. Promover a aprendizagem ativa e colaborativa com o uso de linguagens digitais;

d. Oferecer suporte técnico-pedagógico à comunidade escolar para que tanto aos alunos quanto os professores possam apropriar-se do uso das novas tecnologias;

e. Integrar essas tecnologias às atividades pedagógicas da Rede de Educação através da rede de conteúdos pedagógicos digitais do portal educacional.



2.4. Premissas

A secretaria tem como compromisso a discussão e a avaliação de diferentes estratégias educacionais, privilegiando aquelas que incorporam conceitos atuais sobre os processos de cognição e o uso das novas tecnologias da informação e comunicação;

O desenvolvimento de metodologias e materiais didáticos que imprimam novo dinamismo ao processo de ensino e aprendizagem;

A formação de educadores conscientes da interface entre educação e o desenvolvimento de sua criatividade e seu constante aperfeiçoamento.



2.5. Restrições

a. Falta de acesso a internet no ambiente escolar;

b. Analfabetismo digital;

c. Não continuidade da gestão;

d. Falta de infra-estrutura necessária para o desenvolvimento do projeto;

e. Suporte técnico-pedagógico.



2.6. Justificativa

O projeto se deve a percepção de uma nova demanda tecnológica, não podendo as escolas se limitar aos antigos métodos pedagógicos.

O desenvolvimento das tecnologias tem possibilitado a consolidação de um cenário mundial que se caracteriza por fluxos de informação em quantidade e velocidade cada vez maiores. Embora ainda seja grande a parcela da população que não tem acesso aos benefícios trazidos pelo avanço das tecnologias, incluindo as da informação e comunicação (TICs), cresce a compreensão de que se trata de um direito, a ser amplamente requerido e apropriado pela sociedade, alem de ser uma demanda legal para a Educação Básica.

Os portais educativos, oferecem um grande leque de possibilidades pedagógicas e favorecem modelos alternativos de educação, pois propõem ambientes de ensino-aprendizagem que estimulam a interatividade, uma maior capacidade de comunicação, colaboração, inovação e informação de pessoas e grupos.

2.7. Stakeholders

a. Professores;

b. Estudantes;

c. Comunidade;

d. Gestores educacionais;

e. Órgãos do Governo do Estado envolvidos (SEDUC e PRODAM);

f. Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação – FNDE/MEC



2.8 Estimativas de Custos

Licitação 5.000,00

Elaboração Plano de Trabalho 6.500,00

Recursos Humanos 108.300,00

Materiais e equipamentos 54.000,00

Contrato de prestação de serviço 20.000,00

Assistencia Técnica 6.500,00

Total 202.800,00



2.9. Curva de Desembolso

Mai Jun Jul Ago Set Out Nov

60.500,00 36.100,00 46.100,00 46.100,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00



2.10. Equipe do projeto

Nome Quantidade Síntese atribuição



Coordenador 01 Coordenar elaboração coletiva, juntamente com a direção, a elaboração conteúdos.

Revisores 02 Assessorar a instituição na revisão de textos e adequação lingüística.

Desenvolvedor 02 Desenvolvimento e reformulação todo o site.



Professores 15 Elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do projeto político-pedagógico e do plano de ação do portal.

Suporte 01 Apoio no desenvolvimento e manutenção preventiva de sistema.

Estagiário 02 Apoio administrativo.





2.11. Cronograma

Item Atividade Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov

01 Elaboração do projeto

02 Licitação

03 Contratação empresa

04 Elaboração plano de trabalho

05 Capacitação da equipe

06 Versão preliminar do portal

07 Ajustes e/ou medidas corretivas

08 Versão final

09 Assistencia Técnica



2.12. Resultado do Projeto

a. Disponibilização de ferramentas pedagógicas para o educador, estudantes, comunidade e gestores educacionais;

b. Promoção da inclusão digital de professores e estudantes, integrando-os e os fazendo interagir com as novas tecnologias;

c. Ser uma fonte de pesquisa e ferramenta colaborativa para professores e alunos;

d. Promover a utilização crescente e contínua ao longo do ano e que a inclusão digital de alunos e professores seja efetiva e crie autonomia no uso da tecnologia.





CONCLUSÕES



Observa-se claramente a consolidação da necessidade do planejamento em todos campos de atuação humana e primordialmente, em se tratando da administração pública, sendo a elaboração e gestão de projetos de suma importância para promover o avanço na administração pública brasileira, sendo mais claro e fácil de controlar a coisa pública, tendo a lei e seus complementos como base forte dessa nova dinâmica administrativa que vem se solidificando gradativamente com o apoio de novos estudos, aprendizados e teorias agregadas ao cotidiano administrativo; mas, assim como o advento das novas tecnologias que auxiliam nas mais diversas áreas da administração pública.

Principalmente por ser o “projeto” uma atividade organizada, com um começo e fim, apoiado sobre uma seqüência bem definida de eventos para resolver um problema, gerar um produto ou serviço singular, do qual os resultados podem ser tangíveis ou intangíveis para um individuo ou a sociedade como um todo.





REFERÊNCIAS



Dia a Dia Educação. Portal Educacional do Paraná. Disponível em http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/index.php?PHPSESSID=2010042217121293

Governo do Estado do Amazonas, SEDUC. Portal Educacional. Disponível em: . Acesso em: 20 Abr. 2010.

ISO10006. Disponível em: < http://pt.wikipedia.org/wiki/ISO_10006>. Acesso em: 05 Maio 2010.

KOONTZ & O´DONNELL Princípios de Administração, 10.º Edição. Biblioteca Pioneira de Administração e Negócios, 1976.

Ministério da Educação do Brasil, MEC. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Disponível em: . Acesso em: 21 Abr. 2010.

Ministério da Educação do Brasil, MEC. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Disponível em: . Acesso em: 21 Abr. 2010.

PMBOK – Projetc Management Body of Knowledge. Disponível em: < http://pt.wikipedia.org/wiki/Project_Management_Body_of_Knowledge>. Acesso em: 04 Maio 2010.

Sistema de Ensino Ser. Portal Educacional Ser. Disponível em http://www.ser.com.br/main.jsp?lumPageId=480F8D7C2798BCE2012798D7F7D84804&lumII=480F8D7C2798BCE2012798EFDFF6079C

VERZUH, E. MBA Compacto: Gestão de Projetos. Editor

quinta-feira, 3 de junho de 2010

SEMINÁRIO

O seminário é uma técnica de aprendizagem que inclui pesquisa, discussão e debate. Ele não é feito somente para o professor, mas essencialmente para a turma de alunos. Ele não é uma leitura de um texto, mas sim uma troca de idéias entre quem apresenta e quem assiste. Geralmente os organizadores apresentam um tema com o apoio de um texto distribuído entre os assistentes e usa o recurso de figuras, mapas, transparências, recortes de revistas ou jornais, vídeos, entre outros.


OS COMPONENTES DO SEMINÁRIO



a) Coordenador- Geralmente é o professor, propõe os temas, indica a bibliografia inicial, estabelece a agenda de trabalho e fixa à duração das sessões, e se necessário, complementa os itens.
b) Relator- (1 ou mais) Expõe os resultados dos estudos do grupo, porém não é o único a falar em sala de aula.
c) Secretário- É o estudante designado pelo professor para anotar as conclusões finais, após os debates.
d) Comentador- (1 ou mais) Surge quando se deseja um aprofundamento crítico dos trabalhos.
d) Demais participantes - São todos os alunos da classe, reforçando os argumentos ou dando alguma contribuição.


TEMPO DO SEMINÁRIOApresentado no horário das aulas;


Pode durar de 2 a 3 horas (melhor aproveitamento);


Vários dias;
Requer várias reuniões para uma apresentação


MODALIDADES
Clássico – individual;


Clássico em grupo; cinco ou seis participantes


Em grupo; todos os participantes da classe (alunos)


ROTEIRO DO SEMINÁRIO:
Indicação do coordenador para o tema, comentador e cronograma;


O grupo escolhe secretário e relator;


Inicia-se o trabalho de pesquisa;


Discussão do material coletado;


Determinação e divisão do tema central;


Análise do material coletado;


Síntese das idéias (introdução, desenvolvimento e conclusão);


Apresentação dos resultados;


Crítica do comentador e classe.


Plano- deve expressar as palavras-chaves escolhidas e não se pode confundir o pensamento do autor com os fatos por ele trabalhados.
Introdução- deve ser objetiva e concisa.
Conteúdo- deve ser dividido em unidades, tomando-se o cuidado de não
reproduzirem-se os títulos e subtítulos das obras consultadas. as transcrições de texto deverão ser as estritamente necessárias e citadas corretamente, ou seja, entre aspas ("), sem alterações e com a indicação do nome do autor, ano da obra e número da página.
Conclusão- interpretação pessoal e não a repetição da opinião do autor estudado.


EQUIPE:
Ana Cristina

Clarissa

Edilene de Almeida Barbosa

Helderlane dos Santos Botelho

Helio Braz

Katia Melo

Luis Alexandre Chixaro

Itamar

Renan

Simone Lima












































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Produzindo Saúde



Missão
Viabilizar, desenvolver e garantir o cumprimento das políticas de saúde.
Visão

Assegurar a população o acesso a saúde de forma igualitária e com qualidade em seus processos .

Justificativa

Segundo uma pesquisa realizada na Secretaria de Saúde do Amazonas, problemas de saúde causados por “LER “( Lesões por Esforço Repetitivo) e “DORT” ( Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho), tem sido a principal causa do absenteísmo, afastamentos e baixa produtividade dos servidores desta Secretaria .Nasceu então o Projeto “Produzindo Saúde”, que consiste em promover o bem estar físico, mental e social dos servidores da Secretaria de Saúde do Amazonas, através de Palestra sobre hábitos de vida saudável e aulas de Ginástica Laboral.

Ginástica Laboral é a atividade física orientada, praticada durante o horário do expediente, visando benefícios pessoais no trabalho.


BENEFÍCIOS PARA O TRABALHADOR

Fisiológicos:

Aumento de energia e disposição;

Diminuição de risco de desenvolver doenças coronarianas;

Diminuição da pressão arterial;


Diminuição de risco de desenvolver diabetes;

Melhora da circulação cerebral;

Melhora da capacidade pulmonar.

Psicológicos

Favorece a mudança da rotina;

Reforça a auto-estima;

Mostra a preocupação da empresa com seus funcionários;

Melhora a capacidade de concentração no trabalho.

Sociais

Desperta o surgimento de novas lideranças;
Favorece o contato pessoal;
Promove a integração social;
Favorece o sentido de grupo - se sentem parte de um todo;
Melhora o relacionamento.

BENEFÍCIOS PARA A EMPRESA

Redução dos gastos com afastamento e substituição de pessoal.

- Diminuição de queixas, afastamentos médicos, acidentes e lesões.

- Melhoria da imagem da instituição junto aos empregados e a sociedade.

- Maior produtividade.

Recursos Materiais : alteres, elástico,colchonete, corda e bolinhas de massagem.

Recursos Humanos : Três especialistas em ginástica laboral.

Custo Estimado: R$ 50.000,00 financiado pelo programa Saúde do Trabalhador

CRONOGRAMA


2ª semana Mapear Postos de Trabalho

3ª semana Análise das principais causas de faltas e afastamentos do trabalho

4ª semana Avaliação Física e Postural

5ª semana Preparação das aulas de ginástica laboral

6ª a 11ª semana Execução das aulas de ginástica laboral

12ª semana Avaliação dos resultados

1ª semana Palestra sobre hábitos de vida saudáveis e Ginástica
Laboral

Katia Melo/SUSAM/UEA/2010

PORTAL EDUCACIONAL

TERMO DE ABERTURA DE PROJETO

DESCRIÇÃO / TÍTULO DO PROJETO:

O projeto Portal Educacional visa capacitar e fomentar professores e alunos de Educação Básica do Amazonas para uma utilização adequada das novas tecnologias da informação e comunicação, que imprimam novo dinamismo ao processo de ensino e aprendizagem.
O Portal Educacional permite a apropriação do uso das tecnologias no ambiente escolar, integrando as tecnologias às atividades pedagógicas, permitindo a criação de novos cenários pedagógicos.

TERMO DE ABERTURA DO PROJETO

Nome do Projeto Portal Educacional
Departamento Gerência Data revisão Versão Elaborado por:
DEPPE Ensino Médio 26/04/2010 01 Jeordane O. de Andrade

1. ESCOPO

O projeto visa capacitar e fomentar professores e alunos de Educação Básica do Amazonas para uma utilização adequada do Portal Educacional.
O Portal Educacional permite a apropriação do uso das tecnologias no ambiente escolar, integrando as tecnologias às atividades pedagógicas, permitindo a criação de novos cenários pedagógicos.

1.2. PREMISSAS

(a) A secretaria tem o compromisso a discussão e a avaliação de diferentes estratégias educacionais, privilegiando aquelas que incorporam conceitos atuais sobre os processos de cognição e o uso das novas tecnologias da informação e comunicação;
(b) O desenvolvimento de metodologias e materiais didáticos que imprimam novo dinamismo ao processo de ensino e aprendizagem;
(c) A formação de educadores conscientes da interface entre educação e o desenvolvimento de sua criatividade e seu constante aperfeiçoamento.

1.3. RESTRIÇÕES

(a) Falta de acesso a internet no ambiente escolar;
(b) Analfabetismo digital;
(c) Não continuidade da gestão;
(d) Infraestrutura necessária para o desenvolvimento do Projeto;
(e) Suporte técnico-pedagógico.

2. OBJETIVO GERAL:

Oferecer aos professores materiais e recursos didáticos em ambiente virtual, proporcionando aos alunos informações em formato e linguagem familiar às novas gerações – Internet.

2.1. ESPECÍFICOS

(a) implantar uma nova cultura de trabalho com o uso de tecnologias em sala de aula;
(b) superar o preconceito do uso do computador, vendo-o como ferramenta educacional para apoio didático, integrada às ações pedagógicas desenvolvidas na escola;
(c) Promover a aprendizagem ativa e colaborativa com o uso de linguagens digitais;
(d) Oferecer suporte técnico-pedagógico à comunidade escolar para que tanto aos alunos quanto os professores possam apropriar-se do uso das novas tecnologias;
(e) Integrar essas tecnologias às atividades pedagógicas da Rede de Educação através da rede de conteúdos pedagógicos digitais do portal educacional.

3. JUSTIFICATIVA DO PROJETO

Estamos inseridos na era digital e tecnológica e a escola já não pode ficar com os antigos métodos de ensino. É indispensável que a escola seja capaz de formar alunos para que estejam preparados para viver na sociedade moderna, dominando plenamente o uso das tecnologias ofertadas.
O desenvolvimento das tecnologias tem possibilitado a consolidação de um cenário mundial que se caracteriza por fluxos de informação, em quantidade e velocidade cada vez maiores. Embora ainda seja grande a parcela da população que não tem acesso aos benefícios trazidos pelo avanço das tecnologias, incluindo as da informação e comunicação (TICs), cresce a compreensão de que se trata de um direito, a ser amplamente requerido e apropriado pela sociedade, alem de ser uma demanda legal para a Educação Básica. A internet, portais educativos, oferece um grande leque de possibilidades pedagógicas e favorecem modelos alternativos de educação, pois propõem ambientes de ensino-aprendizagem que estimulam a interatividade, o protagonismo e a capacidade de comunicação, colaboração e inovação de pessoas e grupos.

4. PRINCIPAIS ENVOLVIDOS (STAKEHOLDERS)

(a) professores;
(b) estudantes:
(c) Comunidade;
(d) gestores educacionais;

5. INTERFACES COM PROJETOS EXISTENTES

(a) Implantação do pacote de reestruturação Seduc (Bain Company/2009);
(b) Ampliação para 1.000 salas do Projeto Ensino Médio Presencial Mediado;
(c) SADEAM: avaliação em todas as séries finais da Educação Básica.

6. ESTIMATIVAS DE CUSTOS

Licitação 5.000,00
Elaboração Plano de Trabalho 6.500,00
Recursos Humanos 108.300,00
Materiais e equipamentos 54.000,00
Contrato de prestação de serviço 20.000,00
Assistencia Técnica 6.500,00
Total 202.800,00

6.1. CURVA DE DESEMBOLSO
Mai Jun Jul Ago Set Out Nov
60.500,00 36.100,00 46.100,00 46.100,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00

7. EQUIPE BÁSICA PARA REALIZAÇÃO DO TRABALHO

Nome Quantidade Síntese atribuição
Coordenador 01 Coordenar elaboração coletiva, juntamente com a direção, a elaboração conteúdos.
Revisores 02 Assessorar a instituição na revisão de textos e adequação lingüística.
Desenvolvedor 02 Desenvolvimento e reformulação todo o site.
Professores 15 Elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do projeto político-pedagógico e do plano de ação do portal.
Suporte 01 Apoio no desenvolvimento e manutenção preventiva de sistema.
Estagiário 02 Apoio administrativo.

8. CRONOGRAMA

Item Atividade
01 Elaboração do projeto
02 Licitação
03 Contratação empresa
04 Elaboração plano de trabalho
05 Capacitação da equipe
06 Versão preliminar do portal
07 Ajustes e/ou medidas corretivas
08 Versão final
09 Assistencia Técnica

9. PRODUTO QUE DEVE SER ENTREGUE AO FINAL DO PROJETO

(a) disponibilização de ferramentas pedagógicas para o educador, estudantes, comunidade e gestores educacionais;
(b) promoção da inclusão digital de professores e estudantes, integrando-os e os fazendo interagir com as novas tecnologias;
(c) fonte de pesquisa e ferramenta colaborativa para professores e alunos;
(d) utilização crescente e contínua ao longo do ano e que a inclusão digital de alunos e professores seja efetiva e crie autonomia no uso da tecnologia.

9.1. SUBPRODUTO NO DECORRER DA EXECUÇÃO

(a) E-mail institucional aos professores;
(b) Professor conectado.
9.2. PAPÉIS E RESPONSABILIDADES
(a) Departamento de Políticas Públicas Educacionais;
(b) Departamento de Planejamento;
(c) Assessoria de Comunicação.

9.3. SUGESTÕES FUTURAS PARA OTIMIZAÇÃO DO PROJETO/PRODUTO

Instituir um PROGRAMA COMPUTADOR DO PROFESSOR com objetivo de facilitar a aquisição de notebooks pelos professores efetivos da rede estadual de ensino, por meio de compra centralizada pelo governo e linha de crédito subsidiada (desconto folha de pagamento).
10. DESIGNAÇÃO DO COORDENADOR PROJETO
A Secretaria de Educação do Estado do Amazonas declara que o servidor __________________________________________será responsável pela coordenação do Projeto Portal Educacional.
Através dessa declaração recebe todo nosso suporte e comprometimento para obter sucesso no referido projeto. Também recebe toda a responsabilidade e autonomia para conduzir o projeto por toda organização, de acordo com as definições da referida no termo de abertura do Projeto.
De acordo ao Termo de Abertura do Projeto
DEPPE:__________________________________________________Data: ___/___/___
PARECER PARA APROVAÇÃO:
Impactos identificados: ( ) No cronograma ( ) No custo ( ) Na qualidade:
Em outros projetos:

Aprovação ( ) Rejeição ( )
Observações:
Termo de abertura aprovado pela Secretaria de Estado de Educação do Amazonas em
Data: __/__/___ Assinatura: _______________________

autor: JEORDANE/SEDUC